DOCES imagens, algumas fotos tiradas por mim, meus desabafos "poéticos"...Tb de pessoas amigas compartilhados na Net ou por elas enviados...Necessidade de COMUNICAÇÃO...essencialmente.

20.12.06




A árvore de Natal


Quando o Menino Jesus nasceu, todas as pessoas e animais, e até as árvores, sentiram uma alegria imensa.
Do lado de fora do estábulo onde o Menino dormia, estavam três árvores: uma palmeira, uma oliveira e um pequeno pinheirinho.
Todos os dias, as pessoas passavam e deixavam presentes ao Menino.
- Nós também lhe devíamos dar prendas! - disseram as árvores.
- Eu vou dar-lhe a minha folha mais larga - disse a palmeira -, quando vier o tempo do calor, ele pode abanar-se com ela e sentir-se mais fresco.
- Mas que lhe poderei dar eu? - perguntou ansioso o pequeno pinheiro.
- Tu? Os teus ramos são agudos e picam - disseram as outras duas árvores. - Tu não tens nada para lhe dar.

Um anjo, que tinha ouvido a conversa toda, sentiu muita pena da arvorezinha que não tinha nada para dar ao Menino. As estrelas estão a brilhar no céu. Então o anjo, muito de mansinho, trouxe-as cá para baixo, desde a mais pequenina à mais brilhante e colocou-as nos ramos pontiagudos do pinheiro.
Dentro do estábulo, o Menino acordou. Olhou para as três árvores do lado de lá da gruta, contra a escuridão do céu. De repente as folhas escuras do pinheirinho brilharam, resplande­centes porque nelas as estrelas descansavam, como se fossem velas. Que lindo estava o pinheiro que não tinha nada para oferecer ao Menino...
E o Menino Jesus levantou as mãozinhas, tal como fazem os bebés, e sorriu para as estre­las e para aquela árvore que iluminava a escuridão da noite.
E, desde então, o pinheirinho ficou a ser, para todo o sempre, a Árvore de Natal.

História tradicional inglesa – retirado de Jogos de Língua Portuguesa – Porto Editora

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